(thanks to maxime for inspiration, posting a catherine ribeiro track on fb)
Nona mixtape, feita à luz da descoberta do trabalho genial da Catherine Christer Hennix. A primeira malha, uma peça bem tesa e restrita, dá o mote para procurar outros bocados de música em esteja patente essa contrição.
Não consigo deixar de reparar que é a mixtape com mais "ritmo" que já fiz.
espero que gostem.
a degustar:
1. Catherine Christer Hennix - Netori / Hashigakari Chord
2. Don Cherry - Malkauns
3. Ernst Reijsiger & Tenore e Cuncordu di Orosei - Libera Me Domine
4. Racoo-oo-oon - Tail at Prospect Peak
5. Steve Reich - Music For Pieces of Wood
6. Jon Hassell - Passagio a Nord-Ovest
7. Catherine Ribeiro - Voyage1
8. Selda - Yaz Gazeteci Yaz
download.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
para o Bruno Silva, guitarrista.
Falando de guitarristas a solo, importará colocá-los numa linhagem. Bruno Silva dá-nos guitarra eléctrica que confunde esta premissa, não porque nele não se reconhece admiração por alguns ( Orcutt, Mota, Knopfler), mas porque nos lembramos que esta música se releva ( e às outras ) para uma justaposição planante, unívoca, de inúmeros estudos possíveis sobre o instrumento.
A guitarra de Bruno Silva é uma entre muitas. A dele evoca coisas que a uma guitarra é inevitável evocar: o pathos e o estrebucho improvisatório do blues, a inventividade intuitiva que se exige ao tocador de um instrumento sempre novo e sempre velho.
É uma guitarra representativa da sua comunidade, não como porta estandarte, mas porque ela Acontece, no meio de tanta boa guitarra que se vira para todos os tempos e lugares. E aqui chegamos lá, à música dele. Uma invocação de Bruno Silva é uma demarcação de território muito fosca, onde a melodia implode, perdendo tempo - imiscuindo os seus sons numa mancha de música que se cala momentaneamente perante esta intuição fodida.
A guitarra de Bruno Silva é uma entre muitas. A dele evoca coisas que a uma guitarra é inevitável evocar: o pathos e o estrebucho improvisatório do blues, a inventividade intuitiva que se exige ao tocador de um instrumento sempre novo e sempre velho.
É uma guitarra representativa da sua comunidade, não como porta estandarte, mas porque ela Acontece, no meio de tanta boa guitarra que se vira para todos os tempos e lugares. E aqui chegamos lá, à música dele. Uma invocação de Bruno Silva é uma demarcação de território muito fosca, onde a melodia implode, perdendo tempo - imiscuindo os seus sons numa mancha de música que se cala momentaneamente perante esta intuição fodida.
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